Projeto Ponto de Cultura Lambe lambe no Largo do Machado
Ponto de Cultura no Largo do Machado
"Memorial do Lambe-Lambe"
Texto: Maurício Theo
(Fotógrafo e “filho de Pedro Theodósio da Silva”)
Introdução
A Cidade do Rio de Janeiro tem tendências culturais e histórias que deveriam ser lembradas quer através de livros, quer através de fotos ou de qualquer outra manifestação artística e cultural.
Houve tempo em que nas praças as pessoas se encontravam para se socializar e praticar o laser e até mesmo para tirar fotos para lembranças ou para se apresentar num novo trabalho. Existia nesta época (ainda existe), alguém que perpetuava este momento de forma simples e artesanal: O Lambe-Lambe.
Este profissional que participou e participa da nossa história deveria ter a sua marca e o seu lugar reconhecidos, fazendo assim com que o seu valor e a sua trajetória sejam lembrados nas gerações futuras.
Objetivos
Com a finalidade de fomentar a cultura e o desenvolvimento de novos meios de inclusão social, cultural e artístico visual, O Ponto de Cultura Memorial do Lambe-Lambe deverá ser um monumento que tenha uma função fixada como referência histórica em forma de "Quiosque Cultural Contemporâneo" onde seriam expostas algumas máquinas antigas de fotografia e teria a permanência do personagem do "lambe-lambe modernizado" com recursos atualizados e processos eletrônicos, fazendo uma ponte entre as técnicas antigas e as novas, como as digitais, onde o público em geral seria privilegiado através de exposições coletivas abertas em forma de feiras de artes (um varal fotográfico popular), de oficinas experimentais de fotografia, de eventos audiovisuais, de debates, de pesquisa histórica do Lambe-Lambe no Rio de Janeiro.
O evento teria a duração de três a cinco dias conforme seu planejamento, e suas atividades representativas passariam pelas exposições que seriam mostradas em possíveis espaços públicos cedidos pelo Metrô do Largo do Machado( Pesquisa histórica do Lambe- Lambe); Colégio Amaro Calvalcante (oficinas de fotografia, debates e apresentações de audiovisuais); Parque Guinle (Cenário) ou Museu da República (interagindo com a Feira Cultural da Fotografia) onde se pretende colaborar com o processo de cidadania e inclusão em geral das populações em torno do Largo do Machado, Catete e etc. Através de Mostras em "varáis fotográficos" dos acervos próprios dos moradores dos arredores do Largo do Machado que foram fotografados pelos lambelambes e de exposições coletivas de arte popular utilizaríamos a fotografia como suporte e as colocaria á venda, privilegiando a produção fotográfica e artística em geral. buscando assim colocar a fotografia brasileira como um bem de consumo definitivo nas ambientações, no comércio e nos espaços possíveis das relações humanas.
Justificativa:
Com as relações artísticas e associações de valores almejados nas interações entre arte, cultura, educação e atributos simbólicos apresentados pela imagem fotográfica ligando-se a uma ação cultural adequada a identidade e ao interesse do público ativo e manifestando concretamente seus valores expressando sua diversidade, poderia se pensar nos contextos atualizados das produções artísticas e nos históricos culturais que influirão na produção de bens contemporâneos, em forma de livros, audiovisuais, postais, objetos, etc... É nesta parceria de afins que lhe convidamos a integrar-se à este processo de relação e afinidade com o sucesso advindo.
DESENVOLVIMENTO :
O Memorial Lambe-Lambe aqui denominado Quiosque Cultural será composto de salão de exposições e área para fotografar com painéis de fundo,
Espaço para apresentação de máquinas de diferentes tipos, interativas onde serão expostas como peça de arte contemporânea, dando acesso ao púbico de ver como funciona e seu produto final, com as imagens geradas ao longo dos últimos 30 ou 40 anos, algumas máquinas seriam concebidas com a finalidade de servir como instalações interativas onde o público ao olhar dentro dela veria fotos e videos contando uma breve história documental dos antigos Lambe-lambes...
"Memorial do Lambe-Lambe"
Texto: Maurício Theo
(Fotógrafo e “filho de Pedro Theodósio da Silva”)
Introdução
A Cidade do Rio de Janeiro tem tendências culturais e histórias que deveriam ser lembradas quer através de livros, quer através de fotos ou de qualquer outra manifestação artística e cultural.
Houve tempo em que nas praças as pessoas se encontravam para se socializar e praticar o laser e até mesmo para tirar fotos para lembranças ou para se apresentar num novo trabalho. Existia nesta época (ainda existe), alguém que perpetuava este momento de forma simples e artesanal: O Lambe-Lambe.
Este profissional que participou e participa da nossa história deveria ter a sua marca e o seu lugar reconhecidos, fazendo assim com que o seu valor e a sua trajetória sejam lembrados nas gerações futuras.
Objetivos
Com a finalidade de fomentar a cultura e o desenvolvimento de novos meios de inclusão social, cultural e artístico visual, O Ponto de Cultura Memorial do Lambe-Lambe deverá ser um monumento que tenha uma função fixada como referência histórica em forma de "Quiosque Cultural Contemporâneo" onde seriam expostas algumas máquinas antigas de fotografia e teria a permanência do personagem do "lambe-lambe modernizado" com recursos atualizados e processos eletrônicos, fazendo uma ponte entre as técnicas antigas e as novas, como as digitais, onde o público em geral seria privilegiado através de exposições coletivas abertas em forma de feiras de artes (um varal fotográfico popular), de oficinas experimentais de fotografia, de eventos audiovisuais, de debates, de pesquisa histórica do Lambe-Lambe no Rio de Janeiro.
O evento teria a duração de três a cinco dias conforme seu planejamento, e suas atividades representativas passariam pelas exposições que seriam mostradas em possíveis espaços públicos cedidos pelo Metrô do Largo do Machado( Pesquisa histórica do Lambe- Lambe); Colégio Amaro Calvalcante (oficinas de fotografia, debates e apresentações de audiovisuais); Parque Guinle (Cenário) ou Museu da República (interagindo com a Feira Cultural da Fotografia) onde se pretende colaborar com o processo de cidadania e inclusão em geral das populações em torno do Largo do Machado, Catete e etc. Através de Mostras em "varáis fotográficos" dos acervos próprios dos moradores dos arredores do Largo do Machado que foram fotografados pelos lambelambes e de exposições coletivas de arte popular utilizaríamos a fotografia como suporte e as colocaria á venda, privilegiando a produção fotográfica e artística em geral. buscando assim colocar a fotografia brasileira como um bem de consumo definitivo nas ambientações, no comércio e nos espaços possíveis das relações humanas.
Justificativa:
Com as relações artísticas e associações de valores almejados nas interações entre arte, cultura, educação e atributos simbólicos apresentados pela imagem fotográfica ligando-se a uma ação cultural adequada a identidade e ao interesse do público ativo e manifestando concretamente seus valores expressando sua diversidade, poderia se pensar nos contextos atualizados das produções artísticas e nos históricos culturais que influirão na produção de bens contemporâneos, em forma de livros, audiovisuais, postais, objetos, etc... É nesta parceria de afins que lhe convidamos a integrar-se à este processo de relação e afinidade com o sucesso advindo.
DESENVOLVIMENTO :
O Memorial Lambe-Lambe aqui denominado Quiosque Cultural será composto de salão de exposições e área para fotografar com painéis de fundo,
Espaço para apresentação de máquinas de diferentes tipos, interativas onde serão expostas como peça de arte contemporânea, dando acesso ao púbico de ver como funciona e seu produto final, com as imagens geradas ao longo dos últimos 30 ou 40 anos, algumas máquinas seriam concebidas com a finalidade de servir como instalações interativas onde o público ao olhar dentro dela veria fotos e videos contando uma breve história documental dos antigos Lambe-lambes...
quarta-feira, 25 de abril de 2012
publicado em ArtPhoto Printing O Fotografo Lambe-Lambe, fonte: Jornale
Faz parte da cultura brasileira à figura do Fotógrafo Lambe-Lambe, profissional que ficava nas praças tirando fotos comercialmente, quando adquirir uma máquina fotográfica era algo muito difícil devido ao seu alto valor comercial.
Na fotografia encontra-se a ausência, a lembrança, a separação dos que se amam, as pessoas que já faleceram, as que desapareceram.
Strelczenia assinala que a imagem nasce da morte, como negação do nada e para prolongar a vida, de tal forma que entre o representado e sua representação haja uma transferência de alma. A imagem não é uma simples metáfora do desaparecido, mas sim “uma metonímia real, um prolongamento sublimado, mas ainda físico de sua carne”.
A foto faz que as pessoas lembrem do seu passado e que fiquem conscientes de quem são. O conhecimento do real e a essência de identidade individual dependem da memória. A memória vincula o passado ao presente, ela ajuda a representar o que ocorreu no tempo, porque unindo o antes com o agora temos a capacidade de ver a transformação e de alguma maneira decifrar o que virá.
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Bom dia, sou um apaixonado por antiguidades, e curioso de profissão rs estou atrás de dados de como era ,e é, o trabalho dos lambe lambes, meu objetivo é construir uma maquina-caixote para tirar fotos por hooby.. o processo tradicional de laboratorial ja conheço pois tenho formação na área, mas gostaria de conhecer o processo artesanal dos fotógrafos de jardim.. você teria algum dado neste sentido.. tipo manual ou coisa assim ? desde ja agradeço e parabenizo pelo blog..
ResponderExcluirDepois q acaba e patrimônio cultural trabalhei 10 anos praça Montese marechal Hermes RJ de 1977 a 1987 vivi muito bem financeiramente
ExcluirTrabalhei dez anos como lambe lambe praça Montese RJ entre 1977 a 1987 q pena não tenho mais a máquina pra ensinar outras pessoas Ailton Almeida Poubel
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